Bairro da Marta
Damo-nos bem com a vizinhança!
terça-feira, 17 de outubro de 2023
quinta-feira, 8 de março de 2018
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sexta-feira, 21 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
sábado, 7 de maio de 2011
domingo, 3 de abril de 2011
sábado, 6 de novembro de 2010
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Michael Jackson - Don't Stop Til You Get Enough
Michael Jackson, rei da pop, morreu a 25 de Junho de 2009, faz hoje um ano.
Idolatrado por milhões de fãs era a figura mais importante do universo da música e da cultura pop. O moonwalk é um dos passos de dança mais popular e reconhecido mundialmente, imagem de marca de um artista que inovou também nos videoclips - "Thriller" é até hoje considerado o melhor de todos os tempos.
Uma das minhas preferidas é esta:
terça-feira, 22 de junho de 2010
Quinze a zero! Desculpem, sete a zero!
Saramago regressou a Lisboa e vai ficar por cá!
Morreu José Saramago, um grande escritor da língua portuguesa, o nosso prémio Nobel, ficou a OBRA:
Romances:
. Terra do Pecado, 1947
. Manual de Pintura e Caligrafia, 1977
. Levantado do Chão, 1980
. Memorial do Convento, 1982
. O Ano da Morte de Ricardo Reis, 1984
. A Jangada de Pedra, 1986
. História do Cerco de Lisboa, 1989
. O Evangelho Segundo Jesus Cristo, 1991
. Ensaio Sobre a Cegueira, 1995
. Todos os Nomes, 1997
. A Caverna, 2000
. O Homem Duplicado, 2002
. Ensaio Sobre a Lucidez, 2004
. As Intermitências da Morte, 2005
. A Viagem do Elefante, 2008
. Caim, 2009
Poemas
. Os Poemas Possíveis, 1966
. Provavelmente Alegria, 1970
. O Ano de 1993, 1975
Viagens. Viagem a Portugal, 1981
Peças teatrais
. A Noite
. Que Farei com Este Livro?
. A Segunda Vida de Francisco de Assis
. In Nomine Dei
. Don Giovanni ou O Dissoluto Absolvido
Contos. Objecto Quase, 1978
. Poética dos Cinco Sentidos - O Ouvido, 1979
. O Conto da Ilha Desconhecida, 1997
Crónicas
. Deste Mundo e do Outro, 1971
. A Bagagem do Viajante, 1973
. As Opiniões que o DL Teve, 1974
. Os Apontamentos, 1977
Diário e Memórias. Cadernos de Lanzarote (I-V), 1994
. As Pequenas Memórias, 2006
Infantil
. A Maior Flor do Mundo, 2001
Página oficial http://www.josesaramago.org/
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Homenagem a um grande homem
Morreu SALDANHA SANCHES mas ficou o seu exemplo de clarividência. Nesta sua última entrevista dada ao Económico evidencia, mais uma vez, os valores com que a nossa sociedade se deveria identificar e seguir.
Acerca da "crise da justiça" e o seu reflexo na corrupção ele afirmou:
"Como é que vê o facto de não ter sido decretada prisão preventiva a nenhum deles a não ser a Oliveira e Costa?
- É essa a função principal do nosso Processo Penal: proteger essa gente.
Agora está a ser sarcástico.
- Não, não. Estou a ser rigoroso. Está construído de forma que o objectivo do Código é a protecção dessa gente.
É um código viciado?
- Completamente viciado. É um código que nos envergonha pelos resultados. Essa impunidade que o código garante é uma coisa que nos envergonha. O caso Madoff em Portugal seria impossível, mesmo que alguém resolvesse confessar tudo, e nunca o faria. Na América as pessoas confessam porque as consequências da não confissão são muito duras e apesar de tudo o menos mau é confessar. Em Portugal não são duras, mas mesmo que se confessasse o processo não duraria dois ou três meses. Duraria sempre muito mais, mesmo com o máximo de zelo do Ministério Público. Temos um Código do Processo Penal que é feito para proteger esse tipo de delinquência. Até protege em parte a outra delinquência, mas essa então, do colarinho branco, está totalmente protegida. Não me admiraria ver o Dr. Oliveira e Costa acabar absolvido. Não ficaria particularmente admirado. Sem falar no Dr. Jardim Gonçalves, que o mais provável é vir a ser absolvido.
Saldanha Sanches vai fazer falta, digo eu! Portugal precisa de homens como este.
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Marcha Alfama 2010
Desde há alguns anos a esta parte que estou presente na apresentação das Marchas Populares na Avenida da Liberdade. O espectáculo é magnifico de luz, cor, alegria e convívio. Vejam só:
Alfama venceu e era realmente a melhor!- Oh Carnide, assim nunca chegarás lá!
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segunda-feira, 17 de maio de 2010
Música e arte portuguesas
Fernando Lopes-Graça
Bela forma de fazer emergir as tradições musicais, roupagem nova, novos encantamentos, a música servindo a arte e comunicando-nos a sua beleza.
«ó meu bem»
Letra popular, S. Jorge - Açores, Filomena Amaro, soprano Gabriela Canavilhas, piano pintura de Noronha da Costa
Bela forma de fazer emergir as tradições musicais, roupagem nova, novos encantamentos, a música servindo a arte e comunicando-nos a sua beleza.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Women In Art
Maravilhosas obras de arte expostas em Western Art: 500 Years of Female Portraits!
Músic of Bach's Sarabande from Suite for Solo Cello No. 1 in G Major, BWV 1007 performed by Yo-Yo Ma.
Um prazer!
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Reabertura do jardim Constantino
Há meses que este jardim estava fechado para obras. Pensámos no pior mas afinal não perdemos o prazer de o visitar. O jardim recebeu obras de requalificação, que consistiram na revitalização de toda a sua área verde, introdução de novas espécies vegetais, limpeza de grafitis (incluindo o parque infantil), pintura de todos os elementos em ferro, madeira e alvenaria, recuperação de candeeiros e reparação da calçada.
Agora está lindo! A CML fez o que devia fazer mas ... há ainda tanto, tanto por fazer nesta cidade de Lisboa!
domingo, 18 de abril de 2010
Strawberry fields forever
"O homens europeus descem sobre Marrocos com a missão de recrutar mulheres. Nas cidades, vilas e aldeias é afixado o convite e as mulheres apresentam-seno local da selecção. Inscrevem-se, são chamadas e inspeccionadas como cavalos ou gado nas feiras. Peso, altura, medidas, dentes e cabelo, e qualidades genéricas como força, balanço, resistência. São escolhidas a dedo, porque são muitas concorrentes para poucas vagas. Mais ou menos cinco mil são apuradas em vinte e cinco mil. A selecção é impiedosa e enquanto as escolhidas respiram de alívio, as recusadas choram e arrepelam-se e queixam-se da vida. Uma foi recusada porque era muito alta e muito larga. São todas jovens, com menos de 40 anos e com filhos pequenos. Se tiverem mais de 50 anos são demasiado velhas e se não tiverem filhos são demasiado perigosas. As mulheres escolhidas são embarcadas e descem por sua vez sobre o Sul de Espanha, para a apanha de morangos. É uma actividade pesada, muitas horas de labuta para um salário diário de 35 euros. As mulheres têm casa e comida, e trabalham de sol a sol. É assim durante meses, seis meses máximo, ao abrigo do que a Europa farta e saciada que vimos reunida em Lisboa chama Programa de Trabalhadores Convidados. São convidadas apenas as mulheres novas com filhos pequenos, porque essas, por causa dos filhos, não fugirão nem tentarão ficar na Europa. As estufas de morangos de Huelva e Almería, em Espanha, escolheram-nas porque elas são prisioneiras e reféns da família que deixaram para trás. Na Espanha socialista, este programa de recrutamento tão imaginativo, que faz lembrar as pesagens e apreciações a olho dos atributos físicos dos escravos africanos no tempo da escravatura, olhos, cabelos, dentes, unhas, toca a trabalhar, quem dá mais, é considerado pioneiro e chamam-lhe programa de "emigração ética". Os nomes que os europeus arranjam para as suas patifarias e para sossegar as consciências são um modelo. Emigração ética, dizem eles. Os homens são os empregadores. Dantes, os homens eram contratados para este trabalho. Eram tão poucos os que regressavam a África e tantos os que ficavam sem papéis na Europa que alguém se lembrou deste truque de recrutar mulheres para a apanha do morango. Com menos de 40 anos e filhos pequenos. As que partem ficam tristes de deixar o marido e os filhos, as que ficam tristes ficam por terem sido recusadas. A culpa de não poderem ganhar o sustento pesa-lhes sobre a cabeça. Nas famílias alargadas dos marroquinos, a sogra e a mãe e as irmãs substituem a mãe mas, para os filhos, a separação constitui uma crueldade. E para as mães também. O recrutamento fez deslizar a responsabilidade de ganhar a vida e o pão dos ombros dos homens, desempregados perenes, para os das mulheres, impondo-lhes uma humilhação e uma privação. Para os marroquinos, árabes ou berberes, a selecção e a separação são ofensivas, e engolem a raiva em silêncio. Da Europa, e de Espanha, nem bom vento nem bom casamento. A separação faz com que muitas mulheres encontrem no regresso uma rival nos amores do marido. Que esta história se passe no século XXI e que achemos isto normal, nós europeus, é que parece pouco saudável. A Europa, ou os burocratas europeus que vimos nos Jerónimos tratados como animais de luxo, com os seus carrões de vidros fumados, os seus motoristas, as suas secretárias, os seus conselheiros e assessores, as suas legiões de servos, mais os banquetes e concertos, interlúdios e viagens, cartões de crédito e milhas de passageiros frequentes, perdeu, perderam, a vergonha e a ética. Quem trata assim as mulheres dos outros jamais trataria assim as suas. Os construtores da Europa, com as canetas de prata que assinam tratados e declarações em cenários de ouro, com a prosápia de vencedores, chamam à nova escravatura das mulheres do Magreb "emigração ética". Damos às mulheres "uma oportunidade", dizem eles. E quem se preocupa com os filhos? Gostariam os europeus de separar os filhos deles das mães durante seis meses? Recrutariam os europeus mães dinamarquesas ou suecas, alemãs ou inglesas, portuguesas ou espanholas, para irem durante seis meses apanhar morango? Não. O método de recrutamento seria considerado vil, uma infâmia social. Psicólogos e institutos, organizações e ministérios levantar-se-iam contra a prática desumana e vozes e comunicados levantariam a questão da separação das mães dos filhos numa fase crucial da infância. Blá, blá, blá. O processo de selecção seria considerado indigno de uma democracia ocidental. O pior é que as democracias ocidentais tratam muito bem de si mesmas e muito mal dos outros, apesar de querem exportar o modelo e estarem muito preocupadas com os direitos humanos. Como é possível fazermos isto às mulheres? Como é possível instituir uma separação entre trabalhadoras válidas, olhos, dentes, unhas, cabelo, e inválidas? Alguns dos filhos destas mulheres lembrar-se-ão. Alguns dos filhos destas mulheres serão recrutados pelo Islão. Esta Europa que presume de humana e humanista (...) às vezes mete nojo."
Texto da Clara Ferreira Alves sobre a Europa.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
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